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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dor

Minha voz sufocada, quero gritar, mas me impede.

Pedaços meus jogados ao vento, são tentativas frustradas de felicidade.

Tento correr, mas não saio de onde estou, a luta parece perdida.

Estou cansada, na impossibilidade de uma vida real.

Quero chorar, mas o rio de lágrimas que havia em mim já secou.

A dor no peito aumenta cada dia mais, e a cada lembrança da solidão percebo.

Percebo que não sou amada, que vivo amargurada e que, por mim, nem mesmo gratidão.

Vejo as promessas de uma utopia escorrendo entre os dedos.

Tudo é mentira. Essa vida, esses amores, tais amigos. Família. Tudo mentira.

Rodeada de mil pessoas... Mesmo assim estou só. E só, eu tenho a certeza cada vez mais clara de que não sou importante.

Sou um nada, vinda do nada, e pro nada eu volto... Todos os dias.

Eu sou a imensurável tristeza do mundo e a punhalada nas costas.

Também sou algoz dos sentimentos, predadora de almas.

Não sou boa, nem justa. Sou arrogância e podridão.

Não tenho sentimentos nem carinho. Pedra onde era coração.

Nunca serei quem habita teus sonhos, nem quem permeia tua felicidade.

Eu sou resto de um amor falido. Preço de erro, por meus pais pago.

Tudo o que pensar de mau, feio, desprezível, aí me encaixarei.

Não quero penitência nem absolvição. Quero que saias de mim.

Que vá embora sem olhar para trás. Nunca mais lembre meu nome.

Corra aos confins da terra. Fuja do monstro que te persegues.

Sou alma corroída de ódio, não a queiras enlaçada a ti.

Sou dor, purgatório, amargura, não te faças vítima assim.

Por quanto te aviso, por quanto te guardo... Não aches que é brincadeira quando falo.

O que há em meu peito é vazio, o que há em minha vida... É nada.

2 comentários:

Lc disse...

Olá

Juh Decaris disse...

olá...
qm me cumprimenta? rsrs