Templates da Lua

Créditos

Templates da Lua - templates para blogs
Essa página é hospedada no Blogger. A sua não é?

terça-feira, 22 de abril de 2008

Amo

Amo o cheiro do teu perfume quando passa por mim
Amo a gota de suor que rola pelo teu pecoço quando cansado
Amo teu riso tímido quando digo que te quero
Amo teu olhar incerto quando te abraço
Amo tua presença quando estou carente
Amo tua voz dizendo baixinho que sou tua
Amo cada pedacinho do que me lembra você
Amo até a distância que nos mantém separados
Amo o toque invisível de tuas mãos
Amo teu abraço quente quando estou triste
Amo tua vida por fazer parte da minha história
Amo teu querer mesmo que nele não esteja...
Amo simplesmente porque te amo

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dor

Minha voz sufocada, quero gritar, mas me impede.

Pedaços meus jogados ao vento, são tentativas frustradas de felicidade.

Tento correr, mas não saio de onde estou, a luta parece perdida.

Estou cansada, na impossibilidade de uma vida real.

Quero chorar, mas o rio de lágrimas que havia em mim já secou.

A dor no peito aumenta cada dia mais, e a cada lembrança da solidão percebo.

Percebo que não sou amada, que vivo amargurada e que, por mim, nem mesmo gratidão.

Vejo as promessas de uma utopia escorrendo entre os dedos.

Tudo é mentira. Essa vida, esses amores, tais amigos. Família. Tudo mentira.

Rodeada de mil pessoas... Mesmo assim estou só. E só, eu tenho a certeza cada vez mais clara de que não sou importante.

Sou um nada, vinda do nada, e pro nada eu volto... Todos os dias.

Eu sou a imensurável tristeza do mundo e a punhalada nas costas.

Também sou algoz dos sentimentos, predadora de almas.

Não sou boa, nem justa. Sou arrogância e podridão.

Não tenho sentimentos nem carinho. Pedra onde era coração.

Nunca serei quem habita teus sonhos, nem quem permeia tua felicidade.

Eu sou resto de um amor falido. Preço de erro, por meus pais pago.

Tudo o que pensar de mau, feio, desprezível, aí me encaixarei.

Não quero penitência nem absolvição. Quero que saias de mim.

Que vá embora sem olhar para trás. Nunca mais lembre meu nome.

Corra aos confins da terra. Fuja do monstro que te persegues.

Sou alma corroída de ódio, não a queiras enlaçada a ti.

Sou dor, purgatório, amargura, não te faças vítima assim.

Por quanto te aviso, por quanto te guardo... Não aches que é brincadeira quando falo.

O que há em meu peito é vazio, o que há em minha vida... É nada.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Além da Imagem


Hoje não vou falar em poesia. Hoje vou falar apenas. Falar de amor.
É muito difícil saber quando estamos gostando de verdade. É muito difícil saber quando estamos apenas apaixonados.
A sociedade se pega ao conceito de beleza como fator de merecimento do amor. Poucas pessoas conseguem enxergar o que há por dentro, na alma, e gostar, amar, além da imagem.
Infelizmente os valores estão deturpados, vivemos em meio à cobranças e descaso.
Procuramos carinho e encontramos interesse.
Procuramos colo e encontramos mãos usurpadoras.
Procuramos sinceridade e encontramos traição.
Isso dói muito, eu fico realmente triste quando percebo tais coisas.
Mas o que me dói mais é quando gosto de alguém e essa pessoa crê que eu estou me aproximando pelo que ela representa, pelo que supostamente pode me oferecer.
Não sou assim. Gosto das coisas mais simples e tolas. Prefiro um luar e uma conversa à um restaurante caro.
Tudo o que quero consigo com meu suor. E me orgulho disso.
Dessa outra pessoa só quero amor. Puro e simples.
Olhar as borboletas como anjos abençoando minha vida. Ver as estrelas como jóias inalcansáveis que iluminam meu olhar.
Neste momento, preciso disso.
Neste momento, quero ver o mesmo horizonte que esse homem, e seguir de mãos dadas, lado a lado, a caminhada.
Neste momento, quero não lamentar.
Neste momento, preciso dizer que o amo, mas não consigo.
Pois, neste momento, ele não pode minha voz escutar...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Medo

Cada pedaço da minha alma, espalhado pelo chão, relembra alegrias e lágrimas de nosso amor.
Cada canto do meu coração, encolhido no frio, traz a tona memórias de uma vida feliz.
Sempre que lembro nossos momentos, tenho saudade do que nos fortaleceu.
Sempre que penso em nossas vidas, sinto o vazio que se instala em meu peito.
Mas começo a caminhada do nada, do passo zero, imaginando ter algo melhor pra você.
Começo a caminhada, tentando não ter medo, não sofer e não te querer.

Egotrip


O fogo ardia em mim e então o zumbido parou. o homem sem rosto entrou na sala e os marimbondos de sua boca invisível invadiram meu ser num jato penetrante, gelado e insensível
mas não houve dor, apenas falta de fôlego.
Não houve dor, mas sim prazer
Então a porta se abriu e uma luz surgiu junto ao aglomerado de casas que se estendiam pela rua
mas dentro delas não havia vida, apenas morte e sonho. Nenhuma canção, nenhuma melodia.
O único som que havia era da invasão de meu ser...
A música dos insetos comendo minha carne...
Como lâminas afiadas, navalhas sem rumo,
Anestésico sibilar que entrava por minhas veias e me fazia sonhar...
E sentir o calor não dentro, mas sobre meu corpo
E um não querer acordar,
para sentir,
mais e mais,
E o ser q invadia minha vida não mostrou seu rosto, nem ao menos disse alguma palavra...
Ele falava pelo toque, por seus atos e abraços.
Falava pelas alfinetadas dos marimbondos no meu corpo,
E pelo amor que jorrava em minha alma...
No fim da amnesia sensorial a qual fui imersa, ao acordar do ataque,
percebi que o ser sem face q me fez sentir tão bem,
tão viva apesar de morta,
era você...


domingo, 6 de abril de 2008

Saudade


Essa noite, vendo algumas fotografias antigas, fiquei pensando nas coisas que passam por nossas vidas e que deixam saudade.

As coisas que marcaram, os cheiros e perfumes, as vozes dos amigos queridos e amores, de quem não mais veremos...

Senti falta, falta não, saudade, do tempo de infância, correndo entre as árvores que não mais existem, inventando brincadeiras e viagens fantásticas, brigando e fazendo as pazes em seguida...

E dos momentos presentes, em que pensamos no passado, sonhamos com o futuro e deixamos passar...

Até mesmo desse futuro, com o qual sonhamos, sentimos saudade!

Saudade de quem se foi, de quem deixamos. Quem esperamos mas não apareceu, ou apareceu de repente, rápido, de quem nunca iremos conhecer...

De quem não nos despedimos direito os que não puderam dizer adeus, os que só vimos de relance, do outro lado da calçada...

Saudosas também são as coisas que tivemos, e as inalcançávei, as que conhecemos e mesmo as que não existem. Aquelas que gostaríamos de experimentar, as que temos medo...

Até as coisas sérias, tragédias, coisas engraçadas e constrangedoras, todos os casos e experiências nos trazem saudade...

Os bichos de estimação e os livros em que viajamos... As músicas gostosas que fazem sonhar com coisas vividas, coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade;

Quantas vezes nos perguntamos onde estão todos que passaram, e como estão, na esperança de resgatar algo que não lembramos onde perdemos...

E quem nunca imaginou que, enquanto o mundo dá suas voltas, essa saudade toda pode pertencer a outro alguém, que, em outro idioma devaneia sobre as questões do passado e do futuro...

Mas em nenhum lugar do mundo, nenhuma expressão inventada para definir saudades seria completa. Porque só essa palavrinha, exclusivamente brasileira, consegue exprimir perfeitamente a falta que sentimos de tudo que toca nossos corações...

Por isso escrevo sobre saudades...Porque a cada vez que vem a mente essa palavra, mais forte o sentimento fica. Porque toda vez que o nó se forma na garganta e os olhos marejam, e vem aquela dorzinha gostosa com cheiro de livro guardado, sei como explicar minha nostalgia... Três simples sílabas resumem tudo o que passa na alma: SAU-DA-DE!

E é ela que justifica, comprova, que temos sentimentos, lamentos, que amamos desesperadamente cada uma de nossas experiências... Que estamos vivos...

De novo

A cada sonho que deixo passar, a cada amor que se esvai, é como a onda que se desmancha e que na areia da praia morre
A cada linha marcada pela tinta, a cada lágrima derramada pelo poeta, é como a partida de alguém que se ama e que nunca mais estará perto
A cada dia que se passa sozinho, a cada sonho que não se concretiza, é como se o querer virasse insônia e gelasse o coração da gente
A cada promessa esquecida, a cada mentira contada, é como faca que corta a carne e acaba com a paz do enganado
A cada vida sem a presença de alguém, a cada lembrança de que se foi usado, é como definhar a cada dia e virar poeira que pertence ao passado
A cada perdão concedido, a cada véspera de amor resgatado, é como costurar o vazio e remediar o engodo ensaiado
A cada deja vi vivido, a cada ilusão que se cria, é como ressuscitar o inimigo e sentir prazer em ser enganado
A cada momento perdido na tentativa, a cada dor que se tem na jornada, é como reverenciar o sofrer e achar que a paz é a morte da alma
A cada palavra que rabisca, a cada canção que se cria, é uma alma que vive alegria e outra triste que se cala

Crônica da infância - parte I

Uma sexta-feira gostosa, com sol e uma brisa fresca. Hoje tem cara de infância. A minha infância...
Onde eu comia morango sentada no chão e corria atrás das borboletas que pousavam no nariz molhado do meu cachorro...
Dias em que eu brincava no balanço e jogava amarelinha no chão de terra...
Dias em que corria com os cabelos ao vento, emaranhados entre sonhos e traquitanas...
Dias em que as horas pareciam voar, em tapetes mágicos e cavalos alados, entre vaga-lume e grilos cantores...
Dias em que a lua chegava suave, bem no finzinho e contava, com o toque cristalino, cada estrelinha...
Dias em que sonhava que cada estrela reluzente era um anjo e que, quando brilhavam menos estrelas no céu, era sinal de que eles estavam trabalhando, tomando conta de cada criança levada, assim, que nem eu...
Dias em que o ar tinha cheiro de manga e o riso, gosto de chocolate...
Dias em que amigos imaginários e nuvens coloridas eram mais importantes que saber se vai chover ou se o jornal foi entregue...
Dias em que eu sentava na janela e imaginava como seria bom quando eu crescesse...
Dias em que eu não sabia o que é ser adulta...
*** E que meus filhos sejam tão felizes quanto eu fui....***

sexta-feira, 4 de abril de 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Victor


O que existe que me fascina tanto?
Por traz deste rosto que intriga meu pensamento e que tantas vezes me consome...
O que há nesse coração que não pode me querer mas ainda assim continua me querendo...
O que há em você, que permite conseguir invadir minha vida de maneira tão delicada e ao mesmo tempo tão urgente...
Você que está presente em todos os lugares, que fala doce ao meu ouvido, mesmo com o vento, que ultrapassa todos os obstáculos mas, ainda assim vejo com sobras de medo...
Você que não sai do meu coração, que insiste sempre em estar aqui, mesmo não podendo
O que há neste ser, que de tudo o que aprendi foi uma linda lição de vida e de amor.
Que mudou tudo o que conhecia sobre carinhos e me fez apaixonar tão perdidamente.
Que nota tão nobremente o quanto é amado e me cativa sempre com palavras.
Como você consegue me fazer ser assim?
Meio louca, meio irreal, meio de você e quase nada de mim...

A partida

Coloquei na mala tudo que é especial em nós.
Juntei os beijos e, suas palavras colei num lugarzinho secreto.
O som da sua voz gravei no meu coração e juntei todas as migalhas...
o restinho de um nada... mas minha mala não fechou...
Tantas coisas...
Sei que precisa partir, Só lembre que te amo
Quero que leve meu amor, meu respeito, um tudo de um muito que ficou aqui dentro
e que não consegui evitar que continuasse sendo seu.
Guarde com carinho... porque esse é nosso, só nosso, mundinho....

Doces sonhos - ao meu amor

Doces sonhos, sonhe bem

Deces sonhos, estarei aqui

Naõ vou a lugar nenhum

Ao contrário de ti, que se foi

E me deixou aqui, sonhando

Sonhos doces...

Onde, onde você foi

Onde, onde esqueceu de mim?

Onde, onde estão os doces sonhos

Que sonhei pra ti....

E agora, onde vamos

Será que estamos juntos

Quando, quando somos

Será que ambos morremos?

Espere um balão cruzar o céu

Depois me conta...

Nós dois nessa história

Era apenas um sonho

Ou uma geração em decadência?

Nossa Amizade...


Pode ser que um dia a gente não se fale mais mas, enquanto existir algum sentimento faremos as pazes de novo.
Pode ser, não, um dia o tempo vai passar, mas com o nosso carinho, sempre nos lembraremos um do outro.Pode ser que nos afastemos, por qualquer motivo, mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia deixemos de exisitir, mas com os sentimentos bonitos, renasceremos um para o outro, várias vezes.
Pode ser que um dia o mundo se acabe, mas com certeza, juntos, construíremos tudo novamente, e sempre de forma diferente.
Isso porque, enquanto nossa amizade existir, será tudo único e inesquecível, a cada momento e, nos lembraremos de tudo pra sempre.

Tristeza

Quem me conhece bem sabe que sou transparente e só exijo de quem eu gosto, ato ingênuo, mas que considero característica da minha personalidade, que goste de mim também e expresse isso.
Tenho esse defeito, de tentar ser o melhor que posso e achar que as pessoas podem e devem ser como eu, se existir algum vínculo emocional entre nós.
Também sei que isso machuca, e muito. Arriscar todas as suas fichas na confiança de uma pessoa é perigosíssimo. Aprendi isso, quero dizer, eu achava ter aprendido... Mas na prática, a teoria é outra.
Continuo com a mania ridícula de entregar meu coração, deixar o livro da minha vida aberto, escrito com letras garrafais e com versões em áudio e vídeo, para quem quiser me saber. E também não parei com o estúpido processo de absorver as pessoas e me dedicar incondicionalmente, mesmo que isso me cause marcas profundas.
Não quero, com isso, dar uma de coitada nem algo do gênero, isso não é do meu feitio. Minha índole me empede, me obrigando a não agir com máculas ou intensões egoístas.
Isso, infelizmente, atrai muita coisa ruim. Muitas situações dolorosas e muitos sentimentos destrutivos.
Não é culpa de quem me causa... Aliás, é sim... Pois sou eu quem guia os rumos, então eu que sou a causadora. Tenho que aprender a não cultivar tanta esperança no ser humano e a ser fiel aos meus desejos, meu coração, não ao coração alheio.
Preciso parar de me ferir. Deixar de ser masoquista. Minha dor, só eu que sinto, ninguém mais...
Só não sei como começar, como por nessa cabeça burra que ninguém mais pode se importar comigo. Só eu...
No momento, a única coisa que posso fazer, que tenho poder de concretizar, é desabafar e amenizar minha tristeza, da única forma que conheço... Com palavras escritas.
Escritas de sonho e lançadas ao vento...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Derramo em Versos

***Esse mês uma pessoa muito especial faz aniversário. Victor Chaves, um excelente pensador e, também, músico e cantor da dupla Victor e Leo. Minhas amigas Bell (do MySpace), Graciane e Déia (todas também da comunidade O nome da Poesia, lá no Orkut), fizemos uma homenagem a este homem tão inteligente e sensível que nos traz paz e nos acarinha com seu talento.***

Derramo em versos
lágrimas que caem de meus sonhos
versos felizes de uma grata paixão
me dá paz ter vc em meu coração...

Derramo em versos
viagens feitas pela minha alma
a lugares que meu peito acalma
só tua lembrança mata a solidão...


Derramo em versos
alegria e emoção ao ouvir uma canção
Derramo em versos
sentimentos que inundam o coração

Derramo em versos
amizades construidas por letras
por versos escritos com o coração
com o coração de alguem
que nos ensina viver cada emoção.

***Victor Chavez Zapala Pimentel, muito obrigada por acalentar nossas almas com seu brilho e magnitude***