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quarta-feira, 10 de março de 2010

Daniel...

O amor não acaba só porque a gente diz acabou.
Arde, a ferro em brasa de marcas intensas e profundas...
É so que ecoa no silêncio dos momentos vazios, que não passa, mas fica ali, torturando o vão momento da reflexão, num suspiro dolorido, da saudade em mágoa...
Até a menor lembrança, coisa sem graça, importância... o jeans velho, o recibo amassado, a camiseta suada nos traz de volta o amor, que nos despe e fragiliza...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Respiro

Pois a brisa que faz dançar meus cabelos leva pra longe a dor que nasceu em meu peito.
Pois também desata da minha garganta o nó que se formou e permite correr pra longe o rio de tristeza e choro que estavam em mim...
Pois, depois do fim, a alma vaga por um vale escuro e amedrontador, mas quando se cansa de peregrinar, volta ao seu lar e encontra morada na paz...
Pois nada se pode fazer se não esperar, chorar, sorrir, sentir o sol no rosto e comer maçã do amor...
Pois o amor que já não existe, continua doce ainda, e faz lembrar a infância
Pois o tempo em que a inocencia protegia de toda sorte de mal que a vida traz...

domingo, 4 de outubro de 2009

Solidão e tédio

O que falar

Se não tenho o que dizer

Melhor calar

E continuar sem você...

sábado, 26 de setembro de 2009

Corpo Novo...




Meus pés, que seguem os caminhos desconhecidos da minha jornada,
antes dormiam as noites de outras pegadas...
Minhas mãos, que tocam os acordes doces de cada vitória,
contemplaram a paralisia de vontades jogadas ao vento...

Meus lábios, que hoje cantam a felicidade que emana de mim,
já entoaram lamúria e dor...

Meus olhos, que contemplam uma nova criatura,
um ser feliz com o qual estou aprendendo a viver,
já cegaram de tanta lágrima e solidão...

Meu coração, que pulsa com a força das jornadas cumpridas,
já viveu inerte, poupando forças pra viver cada desilusão a qual matou...

Meu eu, hoje pleno, já foi um borrão preto e branco,
um rascunho sem graça que o tempo apagou...


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Qual o sentido de sofrer por algo que nunca teremos?
Qual o papel do impossível na realidade cativa dos nossos corações?
O tempo nos faz amargar uma dura espera e nos contamina com a frieza da solidão.
É improvável qu se adivinhe o propósito dessa penitência. Alguns dizem que antes somos provados para sermos aprovados. Outros, que alguns nascem para realizar, os demais para sonhar, apenas.
Quem está certo? Que marcas a vida reserva para tatuar nossas almas?
Será que estamos fadados ao insucesso múltiplo? Tanto pensar seria o causador dessa dor?
Quem sabe...
São tantas dúvidas sem resposta, tanto pranto sem lágrimas secas, tanto talvez sem um porém.
Ao contrário da alegoria da caverna, o isolamento não é fuga nem ignorância. Não é sinal de covardia.
É a solução para fazer respirar mais leve o coração já fraco de tantasofrer, sentir, pulsar, sonhar.
É o caminho que se encontra quando tudo o mais perde o sentido, quando nós mesmos deixamos de nos reconhecer quando olhamos o reflexo do espelho.
A solidão é momento de auto-conhecimento e reflexão. É tomada de fôlego antes de mergulhar novamente na imensidão da realidade, que fere...
Não por ser nociva, mas por estar incutida nos princípios do tempo, da vida, da dor e espera...
Por ser, desse ser, virgem e fera, que envolve e devora a cada tomada de ar...
E por, com olhos distraídos, estar alheia aos princípios que têm as rédeas do nosso caminhar...

domingo, 13 de setembro de 2009

>>Suspiros<<

Guardo num lugar secreto
todo o amor que te jurei um dia.
Não o posso compartilhar
pois só o suspiro de tua ausência me dói.
Eu nunca imaginei que isso tudo
fosse algo mais forte que uma brincadeira.
Nunca pensei que fosse te querer
tão intensamente como sei que o quero.
Não consigo viver com esse sentimento
e não consigo deixar com que suma.
Agora o que faço com toda essa confusão
que mora comigo e me é castigo?
Você nem sonha o estrago
que seu sorriso causa em mim.
Nem mesmo os riscos
que corro de abandonar minha razão.
Não vivo, não sinto, não sou
dona do meu próprio coração...

domingo, 21 de junho de 2009

Meu próprio emo...