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domingo, 4 de outubro de 2009

Solidão e tédio

O que falar

Se não tenho o que dizer

Melhor calar

E continuar sem você...

sábado, 26 de setembro de 2009

Corpo Novo...




Meus pés, que seguem os caminhos desconhecidos da minha jornada,
antes dormiam as noites de outras pegadas...
Minhas mãos, que tocam os acordes doces de cada vitória,
contemplaram a paralisia de vontades jogadas ao vento...

Meus lábios, que hoje cantam a felicidade que emana de mim,
já entoaram lamúria e dor...

Meus olhos, que contemplam uma nova criatura,
um ser feliz com o qual estou aprendendo a viver,
já cegaram de tanta lágrima e solidão...

Meu coração, que pulsa com a força das jornadas cumpridas,
já viveu inerte, poupando forças pra viver cada desilusão a qual matou...

Meu eu, hoje pleno, já foi um borrão preto e branco,
um rascunho sem graça que o tempo apagou...


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Qual o sentido de sofrer por algo que nunca teremos?
Qual o papel do impossível na realidade cativa dos nossos corações?
O tempo nos faz amargar uma dura espera e nos contamina com a frieza da solidão.
É improvável qu se adivinhe o propósito dessa penitência. Alguns dizem que antes somos provados para sermos aprovados. Outros, que alguns nascem para realizar, os demais para sonhar, apenas.
Quem está certo? Que marcas a vida reserva para tatuar nossas almas?
Será que estamos fadados ao insucesso múltiplo? Tanto pensar seria o causador dessa dor?
Quem sabe...
São tantas dúvidas sem resposta, tanto pranto sem lágrimas secas, tanto talvez sem um porém.
Ao contrário da alegoria da caverna, o isolamento não é fuga nem ignorância. Não é sinal de covardia.
É a solução para fazer respirar mais leve o coração já fraco de tantasofrer, sentir, pulsar, sonhar.
É o caminho que se encontra quando tudo o mais perde o sentido, quando nós mesmos deixamos de nos reconhecer quando olhamos o reflexo do espelho.
A solidão é momento de auto-conhecimento e reflexão. É tomada de fôlego antes de mergulhar novamente na imensidão da realidade, que fere...
Não por ser nociva, mas por estar incutida nos princípios do tempo, da vida, da dor e espera...
Por ser, desse ser, virgem e fera, que envolve e devora a cada tomada de ar...
E por, com olhos distraídos, estar alheia aos princípios que têm as rédeas do nosso caminhar...

domingo, 13 de setembro de 2009

>>Suspiros<<

Guardo num lugar secreto
todo o amor que te jurei um dia.
Não o posso compartilhar
pois só o suspiro de tua ausência me dói.
Eu nunca imaginei que isso tudo
fosse algo mais forte que uma brincadeira.
Nunca pensei que fosse te querer
tão intensamente como sei que o quero.
Não consigo viver com esse sentimento
e não consigo deixar com que suma.
Agora o que faço com toda essa confusão
que mora comigo e me é castigo?
Você nem sonha o estrago
que seu sorriso causa em mim.
Nem mesmo os riscos
que corro de abandonar minha razão.
Não vivo, não sinto, não sou
dona do meu próprio coração...

domingo, 21 de junho de 2009

Meu próprio emo...

domingo, 31 de maio de 2009

O amor é como rio... Cada amor é um rio em nossa alma.
Quando acaba, seca, se torna um canion...
Seco, árido, abafado, mas ainda com sinais de vida...
Então a beleza seca se torna característica de nós, e mesmo assim,
Mesmo invariavelmente parecendo frágil
Parecendo q vai desmoronar... nossa vida atrai curiosos,
Atrai adeptos, amantes...
E novos rios e fontes puras são descobertos...
E a vida volta a jorrar
Sai do fluir lento da brisa quente que passeia pelos corredores vazios...
Se torna uma corredeira apaixonante... e perigosa...
Até secar novamente...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Crônica da saudade...


*Foto - Renata de Brito


Entre a correria do dia a dia e as pilhas de papéis (importantes) para resolver, nos isolamos em um mundo subjetivo, frio, sem perspectiva de paz.

Num lampejo de folga, sentada agora, observando o mundo ao qual sirvo mas do qual não faço parte, percebo o quanto da beleza me permiti perder.

A pacata vida caiçara, que é berço da nossa realidade e que conhecemos apenas pelo que vemos através da janela.

O som existente no silêncio...

O assobio do vento que refresca o sol...

As aves que pousam junto ao pescador...

A onda que quebra nas pedras...

A calmaria repentina...

O caos...

O nada...

O tudo que invade o coração...

A paz...

Fragmentos da real existência das nossas pessoas. O sentir livre, ser livre, é o termo incondicional dessa gente. São o que desejamos poder.

Não invejo quem está acima de mim, tem mais que eu. Invejo essa gente simples, que se guia pelas marés, que ora por boa pesca e saúde, que não almeja mais do que o que Deus lhe dá de presente.

Invejo por não poder ouvir o canto do mar, sentir a chuva no rosto, correr descalça e me atirar. Intensamente... Incondicionalmente... De verdade...

Somos tão pequeninos em nossos cargos temporários, nossas prisões cotidianas, carros envenenados, jóias exclusivas. Poder e glória pessoal quando, tudo o que precisamos ter, é honra e liberdade.

Pobres mortais...

quarta-feira, 11 de março de 2009

A voz...


Ouço distante, a revoada de passarinhos... embalados por cítaras, fazem sua coreografia cortando o ar.
Ouço o riso de uma criança, explodindo em gargalhadas... fazendo redemoinhos de alegria e iluminando a noite descampada.
Ouço o silêncio que inunda o caos das idéias... cantarolando emoções e fazendo embebedar nos rios das invenções.
Ouço o devaneio gritante do homem errante... chorando e correndo, fugindo da culpa e do medo de ser feliz.
Ouço apenas, nada sinto... ouço e nada falo, pois o falar dos tolos faz perder a essência de tudo o que não deve ser além de natural...

terça-feira, 3 de março de 2009

Mari...



alguém há de aparecer
se fazer merecedor do teu coração
alguém real
de carne e osso
não de sonhos
nem de códigos binários
alguém com cheiro, gosto, temperatura, tato
a viagem que se deve fazer
aquela que te dá segurança antes de acontecer
se aventurar no medo e incerteza
não é saudável
você vai superar os obstáculos
vai curar seu coração
vai conseguir sim
pois não está numa luta solitária
está no envolvimento do abraço caloroso
do amor incondicional

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


A escalada do seu coração dita to rítmo do seu caminhar
Nada é tudo e impede de no chão ficar
A cada passo um novo voo, a cada sonho um amanhecer
Todo momento é doce aventura e nunca será um tédio você vai ver
Largue toda insegurança, divida suas lágrimas de dor
Conte comigo nessa jornada, estou com você seja onde for
Nenhum homem, nenhuma pedra, podem te tirar da direção
Veja os planos, multiplique as metas, deixe falar sua emoção
Voe, pule, se jogue sem para quedas, no grande infinito
Ria, chore, dance, pule, seu riso será mais bonito...